Subiram em trȇs porcento as exportações entre Moçambique e União Europeia em 2021

As exportações entre Moçambique e União Europeia (UE) subiram em trȇs porcento em 2021, com o registo da cifra de mais de 16 mil milhões de dólares, correspondente a 38% sobre o total das exportações de Moçambique, em relação a 2020 que foi de cerca de 13.5 mil milhões de dólares.

A informação foi avançada ontem, pelo ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno, na abertura da quarta edição da mesa redonda económica União Europeia – Moçambique, que tinha como objectivo apurar oportunidades para o sector privado numa sociedade em transição ecológica e digital.

Igualmente foram aprovados nos últimos cinco anos, 219 projectos de investimento, envolvendo privados de 18 países da UE avaliados em mais de 320 milhões de dólares.

“Pretendemos por isso consolidar a relação comercial entre Moçambique e UE, intensificando e aproveitando as facilidades existentes no acordo de parceria económica e o sistema generalizando preferȇncia de modo a incrementarmos a qualidade da balança comercial de bens e investimentos bem como alavancar o acesso ao mercado continental pemitindo o impulsionar de transformações estruturais necessárias com um envolvimento activo do sector empresarial nacional”, explicou Moreno.

Moçambique é signatário desde 2018 do acordo que cria a zona de comércio livre continental-africana e os respectivos protocolos.  Segundo o ministro, este ano pretende-se fazer a respectiva ractificação como oportunidade estratégica de integrar a nossa economia e o nosso sector-privado.

Po sua vez, Simone Santi, presidente da Associação das Câmaras de Comércio Europeias em Moçambique, EuroCam, pediu mais abertura da parte do país com os integrantes da agremiação que dirige. “Estamos a pedir para quando chegarmos, os funcionários receberem-nos com um sorriso para nos sentirmos à vontade para trabalhar e não de outra forma que nos faria voltar e dizer que Moçambique não está aberto para ccoperação”, explicou.

A mesa redonda juntou para além da União Europeia, governo, organizações não-governamentais, sociedade civil entre outros interessados. 

Autor: Temóteo Cumbe/TJ