Repatriados mais 21 imigrantes ilegais de origem etíope

A Direcção provincial de Migração da cidade de Maputo repatriou, esta quarta-feira, 11 de Maio, 21 imigrantes ilegais de origem etíope, com idades que variam entre 20 e 28 anos, flagrados em Fevereiro último nas matas do distrito de Milange, na província da Zambézia, que faz fronteira entre Moçambique e Malawi.

Segundo o porta-voz da instituição, Felizardo Jamaca, os indivíduos tinham como objectivo usar Moçambique como corredor para chegar à África do Sul, cujos fins “até aqui são desconhecidos”.

Questionado sobre o trabalho que está a ser feito para colmatar a imigração ilegal, Jamaca respondeu dizendo “Nós reforçamos o controlo nas nossas linhas de fronteira, temos trabalhado com a Polícia de fronteira na qual ela tem controlado a linha de fronteira”. 

No momento do flagra pela Polícia transfronteiriça, os indivíduos estavam em número de 32 e os 11 que se somam a estes 21 já haviam sido feitos regressar à patria em Março passado.

M“A demora para expatriá-los deve-se a morosidade do processo de reconhecimento dos indivíduos pelo país que eles mencionam ser a sua origem, que é uma das etapas de investigação dos mesmos, mas tendo o país reconhecido-lhes e não tendo se identificado nenhum elemento que pudesse levar à suspeita de serem criminosos, estão a ser repatriados”, explica Jamaca.

Comparativamente ao primeiro semestre de 2021, Jamaca diz que  neste ano registou-se maior número de repatriamentos. ” Houveram mais repatriados este ano  comparação a igual período do ano passado por causa da disponibilidade dos voos devido ao Estado de Emergência que estava em vigor”.Tentamos entrevistar um dos cidadãos etíopes antes de sua expatriação para saber de seu objetivo na África do sul mas sem sucesso.

Autor: Temóteo Cumbe/TJ